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Eu zoropo, tu zoropas, ele zoropa, nós zoropamos. É, somos duas loucas que resolveram viajar pra Europa nessas férias de dezembro e, com algum dinheiro guardado e muita disposição, conseguimos. Agora vai ser tipo Thelma e Louise. Ou tipo Sal Paradise e Dean Moriarty, como queiram. A Europa - ou Zoropa - nos espera!
Mariana Priscila
Fotos da Mariana
Zoropadas recentes Avisos fotográficos!
dezembro 2007
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24.1.08
Vou explicar. Estávamos em Nijmegen, uma cidade adorável cheia de amigos e perto da fronteira com a Alemanha. Uma de nossas amigas, a Sabrine, nos contou que há um ônibus que, por 6.90 euros, nos deixa em Kleve, a primeira ou segunda cidade depois da divisa. Em ABSURDA meia hora. Não pensamos duas vezes. Quando na minha vida eu ia mudar de país tão rápido assim, G-zus?? Pra vocês terem uma idéia, gasto ABSURDA uma hora e meia pra ir do meu lar, em far-far-away Jacarepaguá, pra facul, que é na Zona Sul. E da casa da Priscila pra minha levo ABSURDA uma hora! Por isso a Alemaanha é mais perto que Jacarepaguá, amigos. I'm sure! E é incrível como num curto espaço de tempo muda a língua, a arquitetura e até a cara das pessoas. Just AMAZING. Segunda conclusão sobre a Europa: Gostei tanto disso aqui que vou adiar minha volta pro dia 30, junto com a Poia. Acabei de dar o recado pra mamma, acho que ela não vai ficar triste. Ela sabe que é um sonho meu, heheheheh. E, Nat, o banho de brasilidade tá de pé ainda, hehehehehe. Um zilhão de viagens de kombi e uma volta no Mercadão de Madureira. Sem contar o Carnaval, hahahahah! Beyjas a todos e depois conto a voltinha na Bélgica!
por Mariana ! 14:53 !
5 comentários zoropeus
E ai, galera, como ta o verao? Muito quente? Hehehehehehe... aqui eu to sofrendo de algo que jamais imaginaria ser capaz antes: a falta de calor! Daqui a 9 dias volto pro Rio e a primeira coisa que vou fazer e pegar a kombi lah em Bonsucesso e me refrescar no Piscinaum de Ramos. Banho de brasilidade!! Nao reparem a falta de acentuacaum, eh que o teclado aqui naum aceita sinais de jeito nenhum. Eu detesto escrever desse jeito miguxo, cheio de eh e aum, mas eh o que resta! Uma das coisas que mais me amedrontava nesta viagem era LA TENEBROSA IMIGRACION. Cansava de ler na internet casos de pessoas que eram deportadas em situacoes constrangedoras, tendo que passar horas na policia e entrando no avion escoltados pelos negaums do guiche. Isso tudo jah me fazia tremer nas bases semanas antes do inicio da aventura zoropeia. Quando estavamos na sala de espera do Charles de Gaulle, embarcando pra Londres, ai que eu fiquei mais estressada ainda. Ainda mais que encontramos um grupo de brasileiros (Paris tem mais brasileiros que parisienses, pudemos perceber isso facil) que comecaram a tocar o terror, dizendo que a imigracao de Londres era a pior de todas. Bom, ai eu fiquei tremendo mais que vara verde. Quando chegamos lah, tinha uma separacao. Uma fila pra pessoas com passaporte europeu (os chiques) e outra fila pro resto do mundo (a raleh). Pegamos a fila da mulambagem e mandamos ver. Ateh que a coisa andou rapido, parecia que os guardas lah estavam bonzinhos. Finalmente chegou nossa vez. O pulissa nem olhou pra nossa cara. Foi algo mais ou menos assim: _ Boa noite. Posso ver seus passaportes? _ Sim. Yeah. _ Por que voces estao vindo pra Londres? _ Pra fazer turismo. _ Quantos dias? _ Dois. _ Depois vao pra onde? _ Amsterdam. _ Era mais facil ir primeiro pra Amsterdam e depois pra Londres. Por que naum fizeram isso? (Ai eu comecei a engasgar. Putz, pior que era verdade. Mas dependiamos da disponibilidade da nossa host em Londres, a Claire. So que preferimos naum citar nada relacionado a hospedagem em casa de familia). _ Por que acabamos achando uma passagem Paris-Londres barata. _ Posso ver a passagem de voces pra Amsterdam? _ Claro, yeah yeah. (mostrei a passagem, e o cara deve ter percebido que eu tava tremendo). _ Quem esta bancando a viagem? _ Nossos pais, e a gente tambem trabalha no Brasil. (O pulissa carimba o passaporte e a gente comemora. Que segundos demorados!) _ Boa viagem. Virem a direita. Caraca, maneh, muito bom passar pela imigracao londrina!! Dah a maior sensacao de liberdade!! Eh uma onda! Dois dias depois, embarcamos pra Amsterdam. Considerando que fomos aprovados pela imigracao londrina, aquilo era fichinha. E realmente foi. O menino do aeroporto parecia ter a nossa idade, e so perguntou quanto dinheiro tinhamos e quanto tempo iriamos ficar. Na pediu documento nenhum. Se eu tivesse falado que estava com 2000 euros, o maneh ia acreditar, heehe. Masssss, ainda naum eh hora de achar que a aventura acabou. Este sabado voltaremos ao Reino Unido, pra visitar a Claire em Coventry (ela estuda nesssa cidade e mora num alojamento de estudantes), passear em Birmingham e talvez ir pra Escocia. Torcam por nois!! PS: Alguem acode a Mariana quando ela voltar pra casa, pelamordedeus. A muleh naum eh nem um pouco repetitiva, como voces jah sabem. Entao, nos 7 dias que ficamos em Amsterdam, ela de dois em dois segundos falava: "Aiiiiiiii, eu quero morar aqui. Aiiiiiii, eu vou estudar aqui, eu vou eu vou eu vou!". Na 34567 que ela disse a mesma coisa, eu gritei um CHEGAAAAA muito bem gritado, e ela repetiu a mesma coisa soh mais tres vezes, pra arredondar em 34570. Preparem seus ouvidos!! hehe
por Havaianas ! 05:12 !
4 comentários zoropeus
Sabemos que vocês querem ver fotos. Sabemos que vocês querem imagens glamourosas pra ilustrar os posts e a imaginação de vocês. Sabemos de tudo isso e estamos nos sentindo mal, já que está inviável descarregar as fotos por enquanto. E isso também nos chateia, porque estamos ficando com as memórias das câmeras lotadas. Prometemos descarregar e postar fotos assim que for posível. Por enquanto, vamos zoropando aqui e sentando menos o dedo na hora de tirar fotos. Beyjas, Zoropéias.
por Mariana ! 05:35 !
5 comentários zoropeus
Então, pra reparar nosso erro, vou fazer um post um tanto gigante, contando o que aconteceu desde as minhas primeiras impressões de Paris. Vou dividir em capítulos pra facilitar, espero que tenham paciência. Paris, je t'aime Minha primeira cidade européia não poderia ser melhor e mais apaixonante. Confesso que cheguei lá com alguns preconceitos do tipo "franceses são antipáticos", "franceses se recusam terminantemente a falar inglês", "Paris é uma cidade pouco acolhedora", etc etc. Ledo engano. Paris é uma cidade esplendorosa e simpática, onde me senti completamente à vontade e onde TODAS as pessoas foram altamente educadas e gentis. Fiz algumas amizades lá, com destaque pro Fabrice (que conheci pela Priscila), o Cédric (recomendado pela Anastha e muito legal!), o Benjamin e a Mônica (que conheci na rua e que me apresentou o Benjamin. Certamente vou voltar antes de ir pro Brasil e preciso voltar a falar com esse povo (afff, celular) e encontrar o povo da Eco que tá por lá. Como nem tudo é perfeito, o réveillon na Champs-Elysées foi decepcionante, com falta de fogos e excesso de arrastões e de polícia correndo na rua pra pôr ordem na parada. O que salvou a noite foi a comunidade brasuca que encontramos por lá graças a um guarda-chuva verde e amarelo e que nos protegeu até acabar a confusão. E também encontramos o Sérgio "Vai, Serginho" perdido e seguimos prum bar em Oberkampf. Coisa mais sem graça... Só o pessoal (Serginho e os amigos) salvava, porque a música era UWÓ e tudo era caro. Fora isso e o alto custo de vida (eu e Priscila dividíamos um sanduba que servia como café da manhã e almoço), Paris é perfeita. E A-M-A os brasileiros. Estávamos em um show de rua (ótimos artistas, por sinal) nas escadarias de Sacre Coeur e o músico nos chamou ao palco pra cantarmos com ele só porque somos brasileiras!! E a platéia ovacionava!!! Foi o melhor dia em Paris, sem dúvida... Recomendo os de praxe: Louvre (fiquei meio atordoada ao ver a Mona Lisa, a ponto de precisar de uns minutos pra me recuperar), Torre Eiffel (que infelizmente não pudemos subir), Champs-Elysées, Notre-Dame e outros. Mas, pra mim, os destaques são Montmartre (PERFEITO pra quem gosta de uma aura artística e notívaga), todo o entorno do Rio Sena (gente, FAÇAM O PASSEIO DE BATEAU MOUCHE, É MARAVILHOSO) e o Pigalle (uma prévia do bairro da Luz Vermelha em Amsterdam, cheio de sex shops, e onde fica o Moulin Rouge). É muito fácil se perder nas 14 linhas de metô, então levem um mapinha e dêem uma boa estudada. E não se intimidem com os franceses, eles são muito legais. E eu certamente volto lá antes de ir pro Brasil. Tirei 800 fotos de Paris, mas estou sem tempo de postá-las por enquanto. Aguardem. London calling Nossa próxima parada era uma das 3 cidades que eu mais queria conhecer no mundo (junto com Amsterdam e Moscou). Fomos num vôo confortabilíssimo (e barato) da British Airways e já no caminho ia ouvindo o sotaque britânico, que é música pros meus ouvidos. Depois de menos de uma hora, chegamos ao Heathrow Airport, onde nossa host, Claire, nos esperava com seu irmão, o Will. Gente, que família FOFA!!!! Demos uma sorte danada!!!! A mãe, o pai, o irmão, o cachorro (Sparkie)... Todo mundo LINDO e FOFO, verdadeiros anjos nessa viagem! A Claire mora num daqueles subúrbios londrinos lotados daquelas casinhas lindas de tijolinho vermelho, que eu adorava admirar pela janela do carro. Ah, o carro. Dei um grito de susto quando percebi o volante do lado direito e a mão completamente ao contrário nas ruas. Eu sempre olhava pro lado errado na hora de atravessar, mesmo com um ENORME "look right"escrito no asfalto perto da calçada... Mas me acostumei, acho. Agora olho ao contrário aqui na Holanda, hehehehe. Como ficamos apenas dois dias na cidade (ficamos com medo da libra esterlina estourar nosso orçamento), tivemos que fazer tudo bem corrido. O Josh (amigo inglês da Priscila na AIESEC) nos ajudou horrores no primeiro dia e graças a ele conhecemos a Trafalgar Square, o Westminster com a Clock Tower (que NÃO é o Big Ben! O Big Ben é o sino que a gente escuta lá, o pai da Claire nos explicou), o Palácio de Buckingham, o Parque de Saint James e - pasmem! - a estação de King`s Cross, atração turística pra adoradores de Harry Potter como eu. Conhecemos sozinha a Tower Bridge (a London Bridge é meio sem-graça), a Tate Gallery, o Museu de História Natural (recomendo especialmente a parte de biologia humana), o Hyde Park (MAGAVILHA), a Harrods (detalhe que comemos nosso sanduba no mais digno dingão style no ponto de ônibus em frente à Harrods, heheheh) e o Picadilly Circus, onde tem o painel que é o sonho de todo publicitário (aliás, Londres é uma meca da propaganda, aff Maria! Meus olhinhos brilhavam!!). Depois disso, correria total cheia de malas pesadas pra pegar o ônibus da EasyJet pro aeroporto Lutton, de onde fomos pra Amsterdam. Mas tudo deu certo no final. Não fomos na Abbey Road, o que me deixou completamente frustrada (fã de Beatles, er...). Mas a estadia em Londres foi perfeita, a começar por nossos hosts ótimos. A cidade é diferente de Paris, que é uma opulência feita em tons pastéis e em elegância. Londres é vermelha, vibrante, musical e cheira a trendy. Minha impressão foi mais de cosmopolitismo do que de aristocracia, ainda bem. Eu realmente gostaria de ficar mais pra observar as pessoas e seus comportamentos, que certamente vão ditar tendências no Brasil daqui a algum tempo. Mas é libra esterlina, gentem. Economizamos horrores com transporte comprando um travel pass na estação de trem, mas ainda assim é libra, amores. Uma pena. Mas amei, fiquei querendo mais. Ah, esqueci de falar sobre a imigração, maior medo de quem vai pra Londres. Demos sorte, sinceramente. O policial tinha uma puta cara de mal, mas não pediu pra ver dinheiro, nem seguro-saúde. Só pediu pra ver as reservas pra Amsterdam e perguntou quem tava bancando nossas férias. Eu disse que eram meus pais e acho que foi bom, apesar de ser mentira. Ele deve ter pensado que sou uma estudante riquinha no Brasil que não ia largar a mordomia de papai e mamãe pra trabalhar pesado em Londres. Melhor pra mim, heheheheh. Amsterdam Cheguei ontem e só comecei a visitar hoje (dormimos quase nada em Londres e precisávamos descansar depois de virar a noite no aeroporto). Estamos em Hoofddorp na casa da Eleonora, uma amiga da minha chefe, a Maria. Ela e a família também são anjos na nossa viagem, são FOFOS, nos ajudam muito e amanhã o marido vai nos levar a Delft e a Den Haag! E os gêmeos são lindos, adorei!! Sinceramente, acho que só estamos dando sorte com as pessoas na Zoropa!!!!! Hoje andamos bastante pelo centro de Amsterdam, fomos ao Museu do Sexo (hilário!! Só lembrei da monografia do Macedo sobre pornografia!) e ao bairro da Luz Vermelha (achei meio perigoso, tinha uns caras muito mal-encarados, mas morri de rir ao perceber que a maioria das cabines das putas estava ocupada com clientes e ao ver um cara entrando em uma das poucas livres). Sobre minhas primeiras impressões da cidade, achei que parece uma cidade de bonecas, com suas casinhas LINDAS e tortas, suas bicicletas e o cheiro de flores (misturado ao de maconha, hahahahahahahahahhahah!). Acho que vou AMAR. Na verdade, já estou amando, é diferente de tudo o que eu vi (inclusive pela língua, ô idioma complexo, esse holandês!). Quando tiver ficado por mais tempo, escrevo melhor sobre. Deixo vocês agora, já escrevi demais. Obrigada pela audiência e pela paciência e daqui a alguns dias venho com mais Zoropando pra vocês!
por Mariana ! 14:02 !
6 comentários zoropeus
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